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Pode ficar Melhor!

  • Foto do escritor: José Luis das Chagas
    José Luis das Chagas
  • 3 de out. de 2022
  • 3 min de leitura

Atualizado: 22 de nov. de 2022


Olá, eu sou José Luiz Chagas e hoje eu vim falar com vocês sobre uma questão que aflige muita gente, inclusive este psicólogo que vos fala, que é o perfeccionismo. Mas primeiro vamos definir perfeccionismo. E de forma bem simples, vamos considerar que é


Um traço de personalidade que envolve a tentativa constante

de ser o melhor em tudo que faz.


E junto a isso vem o medo excessivo de cometer erros. Porque se eu errar eu não vou ser o melhor.


O perfeccionismo ele pode ser adaptativo ou mal adaptativo. Ele é adaptativo, ou seja, ele é bom quando os padrões de comparação são saudáveis e fornecem direção em uma crescente e aumentam a motivação do do indivíduo sem efeitos debilitantes de autocrítica.


Porém ele é muito ruim e é chamado de mal adaptativo quando independentemente do quanto o indivíduo se sai bem, nunca está bom o bastante. Ele fica se criticando pela entrega feita. Como poderia ser bem melhor, poderia não ter essa vírgula errada, e fica dando atenção total para os detalhes mínimos e desmerecendo a entrega como um todo, como sendo ruim por conta desses mínimos detalhes e tendo pensamentos do tipo: sempre posso fazer melhor ou, eu tenho que serte melhor do que isso, desqualificando o progresso, que é tão importante quanto a entrega final. Então, se hoje eu fiz uma entrega, eu tenho que compará-la com a anterior. Ou seja, a de ontem, de forma progressiva, em uma constante melhora e não tentar ser o melhor em tudo que eu fizer.


Muitas pessoas são excessivamente exigentes e inflexíveis e acreditam que devem ser aceitas e apreciadas por todos ou destacar-se sempre pela excelência. E a consequência disso é que quando os eventos são menos que perfeitos, a pessoa pode se sentir inútil ou criticar-se.


Carol de Week, professora na universidade de Stanford, uma das maiores especialistas do mundo no campo da personalidade descobriu algo muito interessante!


Junto com seus colaboradores, ela descobriu que


As pessoas persistem de forma mais efetiva quando se deparam com tarefas desafiadoras e as encaram como uma experiência de aprendizagem.


Se tiverem curiosidade em vez de ver essa tarefa como uma avaliação ou um teste. Carol Dweek diz que


os indivíduos diferem em sua teoria em dois tipos de mentalidade: mentalidade fixa ou mentalidade de crescimento.

Sendo que na mentalidade fixa, aqueles que a possuem desistem diante de uma frustração, ou seja, não entregou algo perfeito ou percebeu que não será perfeito, logo a pessoa se frustra e desiste. Enquanto que as pessoas com mentalidade de crescimento se esforçam e persistem frente as dificuldades.


As pessoas de Mentalidade de Crescimento acreditam que o principal é o aprendizado de uma determinada atividade e o quanto elas irão crescer com isso. Ou seja, elas estão buscando ser melhores do que ontem. A sua melhor versão, que não é a melhor versão de ser o melhor em tudo. Por que isso não é possível!


E aí? Você que é perfeccionista, o que acha de você começar a olhar pras suas atividades como uma mentalidade de crescimento? O que acha de começar a curtir o trajeto aprendendo com os erros e aceitando-os como uma forma de crescimento?


Fica aqui então a reflexão e também o exercício diário de não se cobrar tanto. Nunca seremos perfeitos porque nós somos humanos, estamos fadados ao erro. É isso! E através dos erros que crescemos e poderemos estar na nossa melhor versão. E sem comparações injustas. OK?


Meu muito obrigado e até a próxima.


Veja o vídeo completo:



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Foto do Blog - Psicólogo José Luis Chagas

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